Vírgula
Vírgula
Apesar de parecer simples, o uso da vírgula é um elemento da escrita em que muitos tropeçam. E uma vírgula mal colocada, ou a falta dela, pode prejudicar completamente a clareza de um texto, tornando-o ambíguo e obscuro.
Exemplo: Estas duas frases têm sentidos totalmente diferentes apenas pela posição da vírgula.
"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria de quatro a sua procura". (um sentido).
"Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria de quatro a sua procura". (outro sentido).
Para começar, é imprescindível acabar com a lenda de que o uso da vírgula está relacionado à respiração. Esqueça isso! Se assim fosse, cada um iria usar a vírgula de um jeito, concorda? Na verdade, o emprego da vírgula depende da estrutura sintática da oração.
Todo termo, palavra ou expressão desempenha uma função no período, e é por meio da análise sintática que se reconhecem essas funções. Quais seriam essas funções? Entre outras, as seguintes:
•Sujeito - é o ser de quem se diz alguma coisa ou que pratica a ação.
•Predicado - é aquilo que se afirma do sujeito.
•Predicativo - é o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito ou que se refere ao objeto de um verbo transitivo.
•Objeto direto e indireto - são os complementos verbais.
•Agente da passiva - representa o ser que pratica a ação expressa pelo verbo passivo.
•Adjunto adnominal - é o termo que caracteriza ou determina os substantivos.
•Adjunto adverbial - é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo, etc.).
•Aposto - é uma palavra que explica, esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração.
•Vocativo - é o termo usado para chamar o ser a que nos dirigimos.
Continuando o desenvolvimento do nosso tema, vamos falar sobre as funções da vírgula.